Papilomatose

Em Bovinos

A papilomatose cutânea bovina é uma enfermidade infecto-contagiosa, de origem viral, crônica, de natureza tumoral benigna e fibroepitelial, caracterizando-se por levar ao desenvolvimento de tumores localizados na pele e mucosa. É uma doença de caráter cosmopolita e também é vulgarmente conhecida como verruga ou figueira.

Existem diferentes tipos de papilomas que apresentam características macro e microscópicas particulares, uma vez que são causados por tipos de papilomavírus bovino (PVB) distintos (veja no final do texto como visualizar este artigo, com fotos, em PDF). A enfermidade pode acometer animais jovens ou adultos estando normalmente mais presentes em criações nas quais os animais encontram-se agrupados como em confinamentos ou em rebanhos de aptidão leiteira.

Além da aparência desagradável do animal acometido pela papilomatose cutânea, o problema pode causar prejuízos incalculáveis aos diferentes criatórios, principalmente, no que diz respeito à diminuição da produtividade. Há ainda a desvalorização do couro do animal, desenvolvimento retardado, cegueira, depreciação do valor do bovino em função da dificuldade em comercializá-lo; problemas relacionados à fertilidade, principalmente quando o papiloma localiza-se no órgão reprodutor do animal fazendo com que este evite a cópula. A doença, ainda, pode provocar o surgimento de mastite e dificuldades na ordenha, quando a verruga encontra-se no úbere ou teto da vaca. As verrugas sofrem constantes sangramentos além de servirem de porta de entrada para infecções secundárias e em casos extremos esta enfermidade pode levar até a morte do animal. As feridas e os sangramentos dos papilomas atraem moscas e, conseqüentemente, há o desenvolvimento de miíases que traz mais prejuízos ao criador. Diante de todos esses problemas, se o bovino não responder bem ao tratamento, o produtor vê-se obrigado a descartar animais de alto valor zootécnico prematuramente.

A disseminação do agente pode ser facilitada pela presença de ectoparasitoses (Stomoxys calcitrans, Aedes aegypt e Boophilus microplus), que lesionam a pele abrindo uma porta de entrada para o vírus. Outras formas de lesões ou irritações na pele permitem a ocorrência da infecção, tais como o uso de brinco, arranhões feitos por arame farpado, material de tatuagem, descorna e agulhas. Se existirem verrugas no teto do animal a própria ordenhadeira mecânica ou as mãos do ordenhador atuam como veiculadores deste agente. A doença pode acometer até 30% do rebanho e em casos extremos há relatos da presença de verrugas em até 75% dos bovinos de uma criação.

O papilomavírus ao penetrar na pele do animal infecta as células basais da epiderme, estimulando de forma expressiva a mitose das mesmas, resultando em acantose e hiperceratose. Ainda pode-se observar degeneração hidrópica com perda dos pontos intercelulares e vacuolização do citoplasma destas células. A derme acompanha o mesmo processo que ocorre no epitélio, tanto pelo estímulo viral quanto para nutrir e suportar mecanicamente a hiperplasia do tecido epitelial.

Os tipos de papilomas mais comumente encontrados são os pedunculados (PVB-1) e os planos (PVB-2). O primeiro tem aspecto de couve-flor, sendo que sua base de inserção pode ser ampla ou apresentar-se estreita em alguns casos. A superfície é irregular, cornificada, dura e sem a presença de pêlos. A coloração é acinzentada a negra e seu tamanho pode variar de milímetros a 10 centímetros de diâmetro. As verrugas podem agrupar-se formando grandes massas de confluência tumoral. Os papilomas mais escuros e bastante queratinizados destacam-se da pele com maior facilidade bastando uma pequena torção na base de inserção para que possam ser retirados.

Os papilomas planos, por sua vez são achatados, com base ampla formando lesões circulares que na maioria dos casos cobrem extensas áreas do corpo do animal, sendo que a sua coloração pode variar entre o branco e o negro. É possível verificar-se a presença de pêlos neste tipo de verruga e seu tamanho pode variar entre meio a seis centímetros de diâmetro, sendo que o mesmo não se destaca da pele com facilidade e para sua retirada é necessário à intervenção cirúrgica.

Os demais tipos de papilomas (de mucosa, de úbere e o engastado) não são tão freqüentes. Os bovinos ainda podem ser acometidos por mais de um tipo de papiloma ao mesmo tempo. A quantidade de verrugas presentes nos animais costuma variar de uma a mais de 200.

O diagnóstico é feito normalmente pela observação visual associada ao aspecto epidemiológico e manejo ao qual o animal é submetido, no entanto o médico veterinário deve realizar diagnóstico diferencial com granulomas infecciosos (tuberculose, actinomicose, dermatose nodular), lesões crostosas da febre aftosa e dermatofilose. De uma maneira geral o prognóstico para papilomatose cutânea bovina é bom, exceto quando há evolução para carcinoma, perturbações na mastigação o que leva à perda de peso e atraso no desenvolvimento do animal, problemas relacionados à ordenha e as infecções secundárias também podem comprometer a produtividade e manutenção do animal.

Nas propriedades em que esta enfermidade acomete poucos bovinos do rebanho e que o número de verrugas por animal é reduzido, pode-se realizar o tratamento cirúrgico, uma vez que se deve fazer a extirpação de todos os papilomas do corpo do animal para que este não continue agindo como disseminador do vírus.

Outro tipo de tratamento indicado nestes casos é o químico-corrosivo (à base de soda, nitrato de prata, formalina, etc.). O produto deve ser aplicado somente nas verrugas diariamente até o desaparecimento das mesmas, portanto este procedimento exige tempo para sua realização, sendo este tipo de tratamento também recomendado para papilomas localizados no teto ou úbere, mesmo se o tratamento sistêmico estiver sendo realizado.

No entanto, na maioria dos casos uma grande quantidade do rebanho apresenta a enfermidade ou muitas vezes o animal possui uma grande quantidade de verrugas, o que torna impossível o tratamento cirúrgico ou químico-corrosivo. Nestes casos recomenda-se tratamentos sistêmicos, como:

-Autohemoterapia – aplicação de 10 a 40 ml de sangue venoso com ou sem anticoagulante, o mesmo imediatamente aplicado por via subcutânea ou via intramuscular. Tem apresentado melhores resultados em animais jovens e acometidos por papilomas do tipo pedunculado.

-Clorobutanol – o produto deve ser usado na dosagem de 50 a 100 mg/Kg/PV e administrado por via subcutânea ou de acordo com a recomendação do fabricante. Este medicamento apresenta bons resultados para os dois tipos de papilomas.

-Diaceturato de Diaminazina – trata-se de um babesicida também utilizado com sucesso no tratamento da papilomatose cutânea bovina, deve ser administrado na dose de 3,5mg/Kg/PV, age bem nos dois tipos de papilomas.

-Vacina autógena – para se fazer este tratamento recomenda-se recolher as verrugas, de preferência dos animais do próprio rebanho a ser tratado, uma vez que existem diferentes tipos de vírus. É importante entrar em contato com o laboratório que fará a vacina para se saber a quantidade de papiloma que deve ser colhido e como o mesmo deve ser acondicionado, de uma forma geral aconselha-se o congelamento das verrugas quando estas não forem levadas rapidamente para o laboratório. Este tipo de tratamento tem apresentado melhores resultados em animais jovens e acometidos com papilomas do tipo pedunculado.

Pode-se realizar um tratamento por vez ou ainda fazer a associação de vários tratamentos ao mesmo tempo. No entanto, a eficiência dos tratamentos varia de animal para animal, muitas vezes uma parte do rebanho responde bem a um determinado produto, enquanto o restante dos animais não apresenta nenhum sinal de melhora. Faz-se necessário ressaltar que existem animais que se curam sem que seja realizado nenhum tipo de tratamento. Em função desta característica é recomendado o acompanhamento do médico veterinário para melhor avaliação do tratamento a ser utilizado e dos seus resultados.

Ainda é interessante salientar que animais jovens respondem melhor aos tratamentos que aqueles com mais de dois anos de idade. Os bovinos acometidos com papiloma do tipo pedunculado também apresentam maior facilidade de cura do que aqueles com papiloma do tipo plano. Outro fator observado é que quanto menor a quantidade de verrugas, melhor a resposta do animal aos diferentes tratamentos.

As principais medidas profiláticas recomendadas são: não adquirir animais com a enfermidade e se já existirem animais doentes na propriedade, estes devem ser isolados do resto do rebanho para evitar disseminação do vírus, e recomenda-se tratamento imediato. Aconselha-se também fazer combate a carrapatos e moscas hematófagas. As fêmeas em fase de lactação que possuírem papilomas nos tetos ou úbere, devem ser ordenhadas por último e o ordenhador deve utilizar antissépticos nas mãos como solução de iodo. Aconselha-se também que os aparelhos de uso comum sejam desinfectados pelo menos uma vez por semana com formol a 2%.

Em Caninos

Os Papilomas (verrugas) são formações que surgem na camada superficial da pele. São considerados tumores benígnos de aspecto duro, de coloração variando do branco cinza ao negro. Têm a consistência dura, de superfície áspera e friável (rompe-se facilmente) e, conseqüentemente, fáceis de sangrar.

Quanto ao tamanho, variam desde os pequenos nódulos circuncritos, medindo menos que meio centímetro de diâmetro, até as grandes massas. As formas múltiplas de Papilomas, geralmente observadas na cavidade bucal, possuem distribuição em placas ou massas lembrando a forma de couve-flor.

A doença acomete várias espécies de mamíferos. É descrita tanto nos machos como nas fêmeas e não tem predileção de raça. É comum nos bovinos, equinos e canídeos, mas raramente observada nos felinos, aves e répteis.
Estão sempre expostas à superfície da pele ou mucosa. Observamos na boca, língua, pálato (“céu da boca”), faringe, epiglote, gengivas, região labial, pálpebra e até na córnea. Nas vacas e novilhos, a zona preferida são as partes mais finas da pele como a face, região abdominal, o canto dos orgãos genitais, úbere e tetas.

Papilomatose de origem contagiosa é transmitida por um vírus do tipo DNA denominado de PAPOVAVIRUS.

A Papilomatose do tipo verruga cutânea, comum em animais idosos, não tem perigo de contágio. Tem como causa uma provável mutação celular (fenômeno de alteração celular).

A forma de Papilomatose Contagiosa Múltipla geralmente localizada na cavidade bucal, proliferam-se na mucosa e invadem as regiões mais profundas como o pálato, faringe e epiglote.

Aproximadamente quatro semanas após o contágio, o animal manifesta os primeiros sintomas da doença. Geralmente ele apresenta salivação constante com sangramento de odor fétido. Demonstra dificuldade e dor ao ingerir o alimento impossibilitando uma nutrição adequada, pois praticamente não conseguem alimentar-se. Nos casos mais graves, os animais tornam-se anêmicos e enfraquecidos sendo assim vulneráveis a outras afecções.

A forma do tipo Verruga Cutânea, aparecem no homem e no cão. Tanto na aparência quanto no exame microscópico são semelhantes. Localizam-se na região da cabeça, pescoço e membros. Esta forma não é considerada contagiosa e atinge os mais idosos. As formas solitárias localizadas na pele não incomodam, mas se estiverem na pálpebra poderão causar uma lesão na córnea e, como conseqüência, levar ao comprometimento da visão.

Nas formas de verrugas não contagiosas, a remoção cirúrgica é a melhor opção por ser a cura definitiva. Podemos utilizar a Eletro-cirurgia (uso do bisturi elétrico) ou a Crio-cirurgia (KRIO-GUN, dispositivo que utiliza substância química que congela a verruga a menos 20C). Para as verrugas solitárias e de pequeno volume podemos aplicar o Ácido Nítrico fumegante ou Tintura de Tuya.

Nas formas de papilomatose contagiosa da cavidade bucal é necessário a anestesia geral e eletrocirurgia. O uso de antibióticos é muitas vezes necesssário para o combate das infecções secundárias. Nas formas contagiosas, mesmo após a realização da cirurgia, há a possibilidade de recidiva. Existe também a possibilidade de cura expontânea da doença podendo levar até vários meses. Os medicamentos utilizados a base de Arsenicais (Licor de Fowler) e Clorobutanol são úteis para os animais expostos ao contágio. Podem ser aplicados no local das lesões e apresentam uma ação bloquedora do crescimento viral.

Para os casos rebeldes, de difícil cura ou recidivantes, o tratamento mais recomendado é sem dúvida a Auto Imuno Terapia. Utilizamos a verruga do próprio animal para fabricar a vacina. É feito um triturado de algumas verrugas, adicionadas substâncias para neutralizar o poder de contágio do virus, sem alterar a capacidade de produção de anti-corpos. O animal recebe doses crescentes da vacina em intervalos regulares. Assim, observamos em curto espaço de tempo a cura definitiva da doença. Na minha prática clínica tenho utilizado a associação do Clorobutanol e Imunoterapia, obtendo assim excelentes resultados

Esquema vacinal 

Dia Caninos Dia Bovinos
01 1,0 mL / sc 01 5,0 mL / sc
08 1,0 mL / sc 06 5,0 mL / sc
15 1,0 mL / sc 11 5,0 mL / sc
22 1,0 mL / sc 16 5,0 mL / sc
37 1,0 mL / sc
52 1,0 mL / sc

 

PRESCRIÇÃO VACINA AUTÓGENA

PAPILOMA VÍRUS

 

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO

Solução injetável.

Frasco contendo 10 doses de 1,0 mL .

Esta vacina é composta por cepas de Papovavirus inativados, fragmentados e purificados.

 

Formaldeído                                       máx. 0,10 mg
Solução tampão                  q.s.p. 0,5 mlv

A vacina contém traços de penicilina, no limite máximo de 50.000 UI por dose de 1,0 mL.

 

Composição da solução tampão PBS a pH = 7,2
Cloreto de sódio                                 0,800  g
Cloreto de potássio                            0,020  g
Fosfato de sódio dibásico                  0,115  g
Fosfato de potássio monobásico       0,020  g
Água para injeção                              100 ml

 

A papilomatose é uma doença viral causada por um DNA-Vírus do grupo papovavírus, podendo, de acordo com o aspecto das lesões cutâneas, ser classificadas como:

Forma fungiforme – observada mais freqüentemente em bezerros ou bovinos jovens, acometendo, preferencialmente, a região da cabeça, pescoço e barbela. Este tipo de papiloma é facilmente arrancado, provocando sangramento do local.

Forma filiforme – espalhada pelo corpo do animal sendo que as regiões de perna e abdômen, incluindo o úbere, são as áreas mais afetadas; este tipo de papiloma é de difícil arrancamento e é mais freqüentemente observado em animais adultos.

Forma plana – acomete o úbere (tetos), podendo, também, ser destacado com certa facilidade, sendo observada em adultos.

 

O controle dessa enfermidade deve ser feito por meio do isolamento dos animais acometidos, sendo esta uma medida fundamental, pois a papilomatose é uma doença autolimitante, ou seja, num intervalo de 1 a 12 meses, ocorre a queda natural dos papilomas dos animais infectados. O isolamento dos animais impede a transmissão da doença, que ocorre por contato de pele com pele, ou de objetos contaminados com a pele dos animais sadios.

MODO DE USAR E CUIDADOS DE CONSERVAÇÃO DEPOIS DE ABERTO
Esta vacina deve ser mantida entre + 2ºC e + 8ºC e administrada em temperatura ambiente.

A administração da vacina deve ser feita por via subcutânea. Não utilizar a via intravenosa.

Este medicamento, depois de aberto, somente poderá ser consumido em 7 dias se mantido em condições assépticas e sob temperatura entre +2ºC e +8ºC.

 

POSOLOGIA

A vacinação deve ser realizada semanalmente, no primeiro mês. Após este período deverão ser realizadas mais duas aplicações com intervalos quinzenais.
Esquema vacinal

Dia Caninos Dia Bovinos
01 1,0 mL / sc 01 5,0 mL / sc
08 1,0 mL / sc 06 5,0 mL / sc
15 1,0 mL / sc 11 5,0 mL / sc
22 1,0 mL / sc 16 5,0 mL / sc
37 1,0 mL / sc
52 1,0 mL / sc

 

Recomenda-se, para o controle e tratamento dessa enfermidade, o seguinte protocolo:

1. Isolamento dos animais acometidos pela papilomatose;

2. Arrancamento dos papilomas, procurando a retirada de todas as massas, acabando com o aspecto horripilante do animal e diminuindo a possibilidade desse animal transmitir a papilomatose. O sangramento decorrente desta retirada rapidamente cessa, podendo, após algumas horas, lavar a região e aplicar produtos repelentes de mosca, para evitar o desenvolvimento de miíases (bicheiras);

3. Com os papilomas colhidos é feita a autovacina.

O arrancamento dos papilomas é fundamental no tratamento. As observações feitas indicam que sem a retirada dos papilomas, utilizando-se apenas a autovacina, os resultados são variáveis, sendo na forma filiforme os resultados do uso da autovacina melhores do que na forma fungiforme.

 

PRAZO DE VALIDADE

A validade da vacina é de seis meses a contar da data de fabricação impressa no rótulo.

 

INTERRUPÇÃO NO TRATAMENTO

Não interromper o tratamento sem o conhecimento do Médico Veterinário.

 

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

O tratamento com imunossupressores ou radioterapia podem reduzir ou anular a resposta imune à VACINA. Este fenômeno não se aplica a corticosteróides utilizados na terapêutica de reposição, em tratamentos sistêmicos de curto prazo (menos de 2 semanas) ou por outras vias de administração que não causem imunossupressão.

O intervalo entre a descontinuação do tratamento imunossupressor e a recuperação da capacidade do paciente responder a um agente imunizante ativo, depende da intensidade e do tipo de terapêutica imunossupressora usada, da doença subjacente e de outros fatores. Estima-se que este intervalo possa variar de 3 meses a 1 ano.

Tratamento imunoestimulante em caninos poderá ser adotado. A associação com clorobutanol tem apresentado boa resposta quando associado à imunoterapia.

 

CLOROBUTANOL

O Clorabutanol não deverá ser utilizado em animais debilitados ou com insuficiência hepática ou renal. Evitar o uso em animais prenhes e em animais com menos de três meses de idade. Poderão ocorrer efeitos adversos no local de aplicação como reação. Cuidados com assepssia deverão ser tomados.

 

Dose:

BOV/CAN/CAP/OVI: 50 mg/Kg/q 72 h/SC, em um total de três aplicações. Não aplicar mais que 10 mL em um único sítio. Os fabricantes aconselham a aplicação parenteral associada ao pincelamento do produto direto sobre a lesão.

Apresentação comercial:

Verruclin ( fco.-amp. com 30 mL a 500 mg/mL)

Verrudel (fco.-amp. com 20 mL a 250 mg/mL)

 

LEVAMISOL

O Levamisol não deverá ser utilizado em eqüídeos, gestantes ou lactantes. Usar com cautela em animais debilitados ou estressados por outros procedimentos (castração, descorna, vacinação e outros) e portadores de insuficiência hepática ou renal.

Efeitos adversos tais como movimentos mastigatórios, sialorréia, excitação, vômito, midríase e nas intoxicações agudas, hiperestesia, convulsões, depressão do SNC, dispnéia, defecação e micção involuntários e morte poderão ocorrer.

 

Dose:

CAN: 2 mg/Kg/q 48 h/VO

Apresentação comercial:

Levamisol ( fco.-amp. com 250 mL a 223 mg/mL)

Ripercol ( fco.-amp. com 250 ou 500 mL a 150 mg/mL)

32 Comentários

  1. Pedro de Alcantara Vieira de Sousa disse:

    muito bom essa enformações sobre a papilomatose. só queria saber quantas vezes posso aplicar o clorobutanol durante o tratamento, se duas dose não der resultado. …………………………..OBRIGADO.

  2. Edison disse:

    Bom dia, Li este material sobre papilomatose e gostaria de receber uma resposta para a minha questão.
    Tenho dois animais pardo suiço corte e que estavam fortemente acometidos com a papilomatose, fiz todos os tipod de tratamento, auto hemoterapia, clorobutanol, levamisol, babesiosicidas, homeopatia, etc o trat, que deu um resultado melhor fi com a auto-vacina, onde o pessoal da USP providenciou pra mim, a fêmea melhorou em 99% onde apenas algumas verrugas ainda estão resistindo, mas o macho a melhora foi de apenas uns 40%, ou seja, caem muitas verrugas e nascem outras… pra ter uma idéia, apliquei esta auto vacina muitas vezes, acho que umas 4 sequências, pois apenas em 4 doses nada ou muito pouco melhorava. Sobre este material… gostaria de saber se a SanteLaboratório fabrica alguma vacina ou outro tipo de produto que poderia testar em meus animais, uma vez que já tenho consciência que se trata de um quadro extremamente resistente.

    Aguardo seu retorno.

    Muito Obrigado

    Edison, f- 019-997166054 ou por e-mail informado acima.

    • Santé Laboratório disse:

      Prezado Edison, o tratamento com a vacina é o mais recomendado.

      Alguns animais apresentam melhora significativa com apenas um protocolo (4 doses com intervalos semanal).

      Entretanto, por ser uma patologia causada por vírus, as recidivas podem ocorrer, principalmente porque você possui mais de um animal acometido.

      Podemos também desenvolver a vacina para você. O protocolo sugere ser similar ao que você já utilizou, mas seria uma possibilidade de um outro resultado.

      Para o envio do material, coletar os papilomas do animal acometido (neste caso, preferencialmente do macho que apresentou melhora pouco significativa) podendo enviar conjuntamente (pull) papiloma dos dois pacientes.

      A vacina normalmente é desenvolvida em conjunto, podendo ser utilizada, a mesma partida, para todos os animais.

      produziríamos uma partida para uso durante 5 semanas para os dois animais e o restante do material manteríamos congelado aqui.

      caso seus animais apresentem recidiva, podemos executar mais uma sequência de tratamento.

      As amostras deverão ser enviadas em solução fisiológica (NUNCA em FORMOL).

      Manter refrigerado e enviar em caixa de isopor, preferencialmente por sedex.

      Qualquer dúvida, entre em contato diretamente conosco pelos telefones disponíveis.

      Estamos à disposição para melhor atendê-lo.

  3. renata disse:

    Tenho um cão, ele apresenta verrugas na boca comprei verrudel para aplicar nele. Como devo fazer esta aplicação? Diretamente na verruga ou próxima a ela?
    Estou muito angustiada me ajude por favor.

    • Santé Laboratório disse:

      Olá Renata,
      somos um Laboratório Exclusivamente Veterinário para dar suporte no diagnóstico do clínico.

      As característica que você relata sugerem papilomatose, causada por um vírus. A remoção das mesmas deve ser acompanhada por um profissional.

      Somente desta forma evita-se recidivas. Não deixe de procurar um Médico Veterinário para avaliar seu cãozinho.

      O Médico Veterinário é o único capaz de avaliar e conduzir um diagnóstico e tratamento clínico.

      Qualquer necessidade de exames em seu animalzinho, estamos à disposição.

      Grande abraço.

      Gláucia Dias
      Laboratório Santé

  4. Ivone Cerqueira de Carvalho disse:

    Bom dia! Resgatei um cãozinho com imensa quantidade de pailonas na boca, língua e laringe. Fiz tratamento por 2 meses com aplicações semanais de Infervac e auto-hemotrapia. Não deu certo. Fiz cirurgia com retirada da maioria. Em menos de 1 mês estão nascendo de novo. O veterinário recomendou parar o tratamento e somente repetir a cirurgia. Ouvi falar no Verrudel. O animal deve ter uns 5 anos e pode ter sido abandonado por isso. Esse Verrudel seria uma boa opção ? Aguardo resposta, por favor. Obrigad.

  5. julyana disse:

    ola,
    tenho um cachorro da raça sthtizu ele esta com varias verrugas na boca, a mais ou menos 3 semana comecei um tratamento de hormonoterapia onde tiram o sangue da veia do pescoço e aplica-o no músculo. Nao esta havendo nem um resultado to preocupada.Li algumas coisas sobre Papilomatose, e vi que tem um medicamento ( verruclin ou clorobutanou ) onde a bastante resultado nas verrugas ….me ajudem pois to muito preocupada .. obrigada

    • Santé Laboratório disse:

      Olá Jullyana,

      é necessário aguardar a resposta do próprio organismo.

      Só após esta etapa é que se pode considerar que o tratamento não foi eficaz para este caso específico.

      Em uma segunda possibilidade, após a extração dos papilomas, é possível produzir uma vacina específica para seu animal.

      Entretanto, o protocolo deve ser acompanhado pelo veterinário que atende seu animalzinho.

      Converse com ele a respeito e da viabilidade da coleta e produção.

      Espero que tenha sucesso!!!!!

      Grande abraço.

  6. sergio disse:

    Tenho um cavalo (potro) que possui berrugas (2) na axila e na virilha. Qual o remédio e posologia recomendado?

  7. José Antônio Magarinos Bello disse:

    Boa noite! Tenho duas potras da raça crioulo que tem várias verrugas e gostaria de saber qual a medicação para tratamento? Pois consultei vários médicos veterinários da minha região, todos me informaram que não tem medicamentos indicado para eqüinos, se puderem me ajudar ficaria muito grato. Obrigado

  8. Cecilia disse:

    Gostaria de saber alguma experiência com Thuya

  9. Silvia Rosa disse:

    Boa tarde!

    Tenho um cachorro da raça poodle,que tem papiloma,e está desde outubro fazendo a autovacina,teve uma pequena melhora,mas agora estão voltando as papilomas,e ainda nem terminou de tomar todas as vacinas.O que devo fazer

    Por favor me ajudem

    Obrigada

  10. Natalia disse:

    Ola,
    Tenho mais que um cão e algumas questões ainda estão pendentes:
    O vírus só é transmitido quando o animal esta com as verrugas ou pode ser transmitido mesmo sem elas?
    Quanto tempo após o desaparecimento da ultima verruga podemos junta-lo com outros animais? Durante quanto tempo o vírus ainda é transmissível?
    Aguardo.
    Obrigada.

  11. Elivelton Moreira Chagas disse:

    ola eu tenho umas novilhas com esta doença como eu faço para combater “a Verruga ou Figueira”

    • Santé Laboratório disse:

      Olá Elivelton,

      Obrigada pelo contato.

      Fazemos a vacina com o próprio material coletado do animal.

      O protocolo é simples mas requer que a coleta e solicitação sejam realizadas pelo Médico veterinário.

      Verifique, na sua região, quem faz atendimento a campo e peça para que entre em contato conosco.

      Grande abraço e sucesso!

  12. Elisama dos Santos Monteiro Silva disse:

    Boa noite, fizemos um resgate de uma cachorra em situação de risco, após algum tempo ela desenvolveu papilomatose oral, já foi submetida aos tratamentos protocolares sem sucesso e sabendo dessa vacina fiquei bastante interessada em oferecer esse tratamento à ela. Gostaria de ser informada com relação aos custos para a obtenção da mesma. Resido na cidade de Sorocaba. S.P.

  13. lorraine disse:

    Estamos com uma cavalo que apresenta essas verrugas, falaram que as verrugas apareceram por conta de vermes e a baixa imunidade do animal.
    mas essa semana apareceu verrugas na parte genital do animal ficamos preocupados e gostaríamos de saber qual tratamento utilizar e se ele ficará curado dessas verrugas?

    • Santé Laboratório disse:

      Olá Lorraine,

      o tratamento que fazemos,através da produção da vacina, é para casos de papilomas (já diagnosticados).

      No caso de seu paciente, é importante que um Médico Veterinário faça o exame clínico para avaliar e, somente após o diagnóstico, poderá ser realizado o tratamento.

      Com uma anamnese perfeita, um diagnóstico preciso e um tratamento adequado, com certeza, seu animal estará apto a se recuperar e ficar curado!

      Grande abraço.

      Equipe Santé

  14. Claudemir Cavalheiro disse:

    Boa tarde gostaria de saber qual tratamento poderia fazer em uma égua. Já fiz 2 cirurgias pra retirada das verrugas e elas voltam. Oque eu poderia.fazer tem algum tratamento eficaz ? Pode ser baixa imunidade ? Andei lendo alguma coisa na internet. Aguardo resposta. Obrigado.

    • Santé Laboratório disse:

      Olá Claudemir,

      obrigada pelo contato!

      Existe a possibilidade, após a extração dos papilomas, de possível produção de uma vacina específica para seu animal.

      Entretanto, o protocolo deve ser acompanhado pelo veterinário que atende seu animal.

      Converse com ele a respeito e da viabilidade da coleta e produção.

      Espero que tenha sucesso!!!!!

      Grande abraço.

  15. Gilson disse:

    Bom dia, estou tendo problemas com os papilomas em minha fazenda, algumas bezerras com baixa quantidade, porem gostaria de fazer a vacina para ter na propriedade. Falei com o médico veterinário e o mesmo pode fazer a coleta para enviar, disse sabe o procedimento (tem que ficar em meio apropriado e resfriado), pode passar detalhes sobre quantidade vacina que produzem, o preço e o procedimento para envio?
    Obrigado.

    • Santé Laboratório disse:

      Olá Gilson,

      obrigada pelo contato!

      Muito bom você já ter um Médico Veterinário que assiste sua propriedade.

      Ele pode realizar a coleta através de extração e conservar o material :

      – em solução fisiológica mantendo refrigerado o material ou
      – congelar o próprio material após a coleta em um saquinho plástico.

      Enviar em uma caixa térmica, de isopor, com vários gelos. O gelo deverá ser produzido com grarafinhas de água mineral de 500 ml, com água até 3/4 do volume (em torno de 400 mL) e congeladas.

      Estas garrafinhas com água congelada funcionarão como gelo e não irão interferir a qualidade da amostra.

      Quanto mais material coletado, maior quantidade de doses de vacina conseguimos produzir.

      Já que são várias bezerras com o papiloma, o ideal é misturar realmente os material coletados e fazer uma vacina com um “pull” (várias amostras de animais diferentes).

      A dose é de 5 mL por animal/ durante 5 semanas.

      Após o recebimento do material (viabilidade em função da conservação) é que poderemos avaliar quantas doses poderão ser produzidas (em função do peso de papilomas) e o valor do envio do material via sedex.

      Dúvidas adicionais poderão ser tiradas através do telefone: (61) 3346-8333 e (61) 3345-8333.

      Grande abraço.

      Equipe Santé

  16. nadir disse:

    Boa noite tenha 5 cães e três tiveram papiloma e durante três meses caíram todas apenas um cão fez tratamento com injeções hoje eles não apresenta o verrugas , A MINHA DÚVIDA é se esses caes que tiveram contato com eles e não apresentaram a doença podem transmitir O vírus? e esses caes que tiveram a doença e hoje não tem mais verrugas podem ainda transmitir o vírus para cães que nunca tiveram contato com eles ?

  17. Ronnie disse:

    Bom dia,

    Tenho um cachorro da raça Beagle e ela desenvolveu a papilomatose, ela tem 1 ano e 3 meses, ela possui a doença a quase 4 meses e não conseguimos tratar ainda, já fizemos a vacina da própria verruga com mais de cinco aplicações, fizemos três cirurgias e nada faz com que a doença diminua, agora começou a sair a verruga na parte externa da boca, o que pode ser feito, não sei mais para onde correr a não ser submeter a cachorra a outra cirurgia.

  18. Fabia disse:

    Olá meu cachorro é idoso e apareceu essa verruga primeiro no anus depois passou para boca fiz o procedimento de tirar sangue da veia e aplicar no musculo depois de uns 10 dias notei que as verrugas aumentaram de volume e mudaram de cor escura para esbranquiçada gostaria de saber se é bom sinal se essas verrugas secam e desaparecem ou caem e deixam buracos no local

    • Santé Laboratório disse:

      Olá Fábia,

      obrigado pelo contato.

      Infelizmente não temos experiência neste procedimento. Para papilomas, trabalhamos apenas com vacinas autólogas, processadas dentro do laboratório.

      Mas sabemos que alguns clínicos utilizam esta metodologia,também descrita em literatura.

      Solicite auxílio dele. Possivelmente terá mais experiência clínica na resolução/prognóstico após a administração do sangue intramuscular.

      Grande abraço.

      Equipe Santé

  19. Adriane Gonzaga Kuibida disse:

    Tenho uma conhecida que está com uma cachora que está com papiloma vírus muito intensa poderia me orientar e me passar um email p mandar a foto , moramos em Cuiabá MT

  20. Maciel disse:

    Tenho uma potra com papiloma e gostaria de enviar fotos, se for possível, gostaria do número do whatsap para envio? o veterinário me informou que 90% dos casos é possível curar com medicamento e 10% com cirurgia e preparou uma pomada misturou com neguvon, recomendou passar 2x ao dia por 7 dias, não houve progresso, é apenas 1 verruga grande avermelhada que na aplicação da pomada com espátula, dependendo da pressão, mesmo suave, pode ameaçar sangrar se não evitar o atrito, já estou a cerca de 3 meses tentando resolver sem sucesso. atenciosamente, muito grato.

  21. Santos disse:

    Boa tarde
    Tenho alguns animais leiteiros infectados na minha propriedade que estão sendo tratado e respondendo bem. Gostaria de erradicar essa doença e a minha dúvida é se após a cura( sumir todas as verrugas o animal que estava doente ainda pode passar o vírus para outros animais) e se o Papiloma e igual à Herpes não cura nunca fica somente inativo podendo voltar a qualquer momento?
    A segunda dúvida é se existe exames para inidentificar os animais já contaminados com o vírus que ainda não apresentaram as verrugas?

    • Santé Laboratório disse:

      Olá,

      Bom dia! Obrigada pelo contato.

      Infelizmente não temos como erradicar a doença. Uma vez instalada em sua propriedade, os animais poderão ser curados mas há possibilidade de recidivas.

      Não realizamos exames para identificar animais portadores. O diagnóstico é através de exame clínico.

      Sugerimos que dê continuidade ao tratamento e aqueles animais que apresentam grande quantidade de papilomas ou que sempre apresentam a doença após o tratamento (recidivas) sejam descartados do seu plantel aos poucos, até que você fique apenas com os animais mais resistentes.

      Estamos à disposição para dúvidas adicionais.

      Obrigada.

      Equipe Santé Laboratório

  22. Eliezer disse:

    Boa noite.
    A vacina pode ser usada em égua prenha?

    • Santé Laboratório disse:

      Prezado Dr. Eliezer,

      Processamos apenas amostras oriundas de bovídeos e canídeos.

      Infelizmente não temos experiência com equinos.

      Cordialmente,

      Equipe Santé Lab

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