Importância do diagnóstico microbiológico em veterinária

Todo tratamento eficaz depende de um diagnóstico preciso.

O SANTÉ LABORATÓRIO oferece Diagnóstico especializado em microbiologia e Atendimento à comunidade Médica Veterinários para detectar a presença de bactérias e fungos dos animais.

Com o objetivo de atender todas as suas necessidades com um diagnóstico preciso e auxiliar profissionais de hospitales, clínicas e consultórios veterinários.

Diagnóstico microbiológico específico:

  • Bacteriológico com e sem Antibiograma
  • Exames bacteriológicos e micológicos de: otite, mastite, urina, metrites, infecções oculares, pele.
  • Imunodifusão em Agar Gel  e testes ELISA para diferentes doenças bacterianas e virais.

 

Entre as principais infecções bacterianas em animais pequenos encontram-se as otites, infecção urinaria, infecções da pele, infecções do aparelho reprodutivo, infecções oculares, que podem ser ocasionadas tanto por bactérias como por fungos. As piodermites graves e profundas, ou otites bacterianas, média ou interna, crônicas e recidivantes podem colocar em risco a vida do paciente. Um tratamento eficaz depende de um bom diagnóstico. As infecções bacterianas e fúngicas não devem ser diagnosticadas e tratadas só pelos sintomas clínicos já que estes podem ser similares para diferentes agentes. Neste caso, faz-se  necessário o diagnóstico por análise de laboratório mediante o isolamento e identificação dos organismos por cultivo e antibiograma para a correta orientação do tratamento adequado para o agente isolado.

Para assegurar que o exame seja confiável é importante que a coleta seja feita com materiais estéreis e que as amostras sejam transportadas ao laboratório em curto espaço de tempo. Através da microbiologia podemos identificar adequadamente as patologias causadas por diversos microorganismos. O antibiograma é utilizado para avaliar a sensibilidade dos agentes isolados frente aos antibióticos mais comuns. Para fazer o antibiograma, o animal que estiver em tratamento deverá interrompê-lo por um período de 7-10 dias para evitar a ocorrência de resultados falso-negativos.

A patogenicidade das bactérias depende da aderência a células hospedeiras, produção de polissacarídeos, toxinas extracelulares, resistência aos fatores bactericidas do soro e presença de lipopolissacarídeo de parede celular (endotoxina).

No período de um ano de analise de amostra para microbiologia no Santé Laboratório procedentes das diferentes infecções mencionadas anteriormente os microorganismos que se isolaram com maior freqüência foram Staphylococcus intermedius, Staphylococcus aureus, Enterococcus sp, Estrepcoccus sp, Escherichia coli y Malassezia pachydermatis e dermatofitos. A sensibilidade destes isolamentos em frente a diferentes antibióticos foi muito variada. Alguns microrganismos isolados apresentaram resistência a alguns dos antibióticos avaliados.

 

POR QUE É IMPORTANTE O ISOLAMENTO E O ANTIBIOGRAMA

No uso de antibióticos em veterinária devem-se seguir três princípios elementares

  • Clínico-Epidemiológico
  • Microbiológico
  • Farmacológico

 

Resistência bacteriana aos antibióticos

Pode-se definir resistência bacteriana como um conjunto de mecanismos de adaptação das bactérias contra os efeitos nocivos ou letais aos quais estas estão sendo submetidas. No caso da resistência intrínseca, o microrganismo possui, naturalmente, estrutura que lhe confere resistência àquele antimicrobiano.

Como resultado dos mecanismos de resistência desenvolvidos por praticamente todos os germes, muitos antibióticos, que facilmente inibiriam microrganismos, estão tornando-se inefetivos. O reconhecimento de que microrganismos são capazes de resistir a agentes físicos e químicos data do início da era antimicrobiana. Inicialmente o problema da resistência foi parcialmente resolvido com a descoberta e lançamento de novas drogas e modificação das já existentes, porém a capacidade de adquirir resistência e transmiti-la é superior à velocidade de lançamento de novas formulações. Também é preocupante a quase ausência de antibióticos com novos mecanismos de ação.

Essencialmente, duas posições têm emergido em relação à questão do desenvolvimento de resistência de bactérias. A primeira afirma que a resistência de algumas bactérias a antimicrobianos de relevância para o tratamento de infecções de seres humanos foi gerada nos animais, tendo-se espraiado deles para o homem e apresentando potencial para produzir um mal maior. Em razão deste posicionamento preconiza a adoção de medidas imediatas para minimizar o problema. A segunda posição advoga que esta resistência pode, de fato, ter acontecido, após uso de antibióticos em animais como de resto pode acontecer, também, após medicação do ser humano e até mesmo de vegetais com antibióticos; porém, alega que não existem evidências científicas, e portanto comprovação, de que ela tenha se espalhado dos animais para o ser humano.

Considerando-se a ocorrência de cepas de Staphylococcus resistentes à oxacilina na medicina veterinária, verifica-se a necessidade de monitorar os perfis de isolamento e susceptibilidade aos antimicrobianos na prática veterinária. Pseudomonas aeruginosa é resistente à maioria dos antibióticos. O melhor resultado obtém-se com ciprofloxacina, seguido de tobramicina e imipenem. Em medicina veterinária, os aminoglicosídeos e as quinolonas têm mostrado boa efetividade contra cepas de Pseudomonas aeruginosa isoladas de OE canina, sendo apontadas como fármacos de eleição.

 

LEMBRE SEMPRE O DIAGNOSTICO MICROBIOLOGICO É SUA SEGURANÇA PARA UM TRATAMENTO EFETIVO

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