Cão-guia: como surgiu essa ideia e como funciona o projeto

Conheça mais sobre esse projeto essencial para deficientes visuais
No dia-a-dia é comum vermos pessoas passeando com seus cães em parques, áreas ao ar livre, não é? Mas e quando vemos um cachorro acompanhando uma pessoa no banco, em escritórios e até em hospitais? Esse bichinho pode estar a trabalho, sim, ele pode ser um cão-guia.

A adoção destes animais para tal função começou, de forma mais representativa, na época da Primeira Grande Guerra, que foi quando muitos soldados acabaram cegos por iniciativa do médico alemão Dr. Stalling, o precursor dessa ideia. A primeira escola para cães-guia foi fundada em 1916.

Os cães-guia trazem mais segurança e agilidade aos deficientes visuais. Os peludos são responsáveis por alertar ao chegarem perto de uma rua para atravessarem, desvia de buracos, descidas e até galhos de árvores. Por serem os olhos dos deficientes, eles não devem ser distraídos por pessoas, cheiros ou outros animais. Se ele tirar a sua atenção daquele momento, o seu dono pode ser colocado em perigo.

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Como um cão se torna cão-guia? O treinamento leva quase dois anos e podem começar quando eles nascem, com a avaliação do animal pelas escolas de treinamento, o que vai durar até os dois meses. Após a “seleção”, o peludo vai para uma família hospedeira, que vai cuidar dele e darão o treinamento básico de obediência e de socialização até que ele complete um ano, quando ele retorna a escola de cão-guia para finalizar o treinamento. Labrador, Gold Retriever e Pastor Alemão são as três raças mais comuns de cães-guia.

Apesar do esforço do animal durante o treinamento, não são todos que se mostram aptos para exercer a função. Cerca de 50% dos animais não são aprovados para a tarefa. Os cães que forem aprovados devem trabalhar na função até os oito ou dez anos de idade. Após esse período, o cachorro deve ganhar um novo lar e se aposentar.

O cão-guia é treinado para ser os olhos de seu dono

Foto: Accessible Japan

Cuidados que você deve ter ao encontrar com um cão-guia:
– Não o acaricie enquanto ele estiver trabalhando, ou seja, enquanto estiver com a guia específica. Isso pode distrair o animal.
– Eles não se comportam como cachorros comuns.
– Ao se dirigir a um deficiente visual que esteja acompanhado de um cão-guia, fale apenas com ele. Se aproxime pelo lado direito dela, para que o cão-guia se mantenha à esquerda.
– Os cães-guia estão aptos a permanecer em qualquer tipo de estabelecimento ao lado de seus donos, sem causar qualquer alteração ao funcionamento normal ou causar qualquer incômodo às pessoas que estão ali.
– Os cães-guia possuem um horário estabelecido para comer, por isso não ofereça comida ou qualquer tipo de guloseimas.
– Também tem horários e locais pré-determinados para fazer as necessidades.
– É de extrema importância que você não corra ou tenha qualquer atitude suspeita com o dono dos cães-guia. Nunca toque na guia do cachorro.
– Os cães-guia também são treinados para permanecerem ao lado de seus donos no local de trabalho deles.
Durante o expediente, o cão-guia permanece aos pés de seu dono

Foto: Keith Beaty / Toronto Star

Os cães-guia têm o mesmo direito que os seus donos para gozar de livre acesso a todos os locais públicos e privados, conforme previsto na Lei no. 11.126. Continue acompanhando nosso blog para saber de novidades e curiosidades do mundo animal.

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